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terça-feira, 22 de janeiro de 2013


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Monólogo

Obra: Um Bonde Chamado Desejo
Fragmento: Cena 1
Autor: Tennessee Williams
Personagem: Blanche Dubois


Blanche
Eu tive que receber todos os golpes sozinha. Todas aquelas mortes... O longo desfile para o cemitério. Papai, mamãe, nossa irmã, daquela maneira horrível! Você só vinha para casa à hora dos enterros, Stella. E os enterros são belos, comparados com a morte... Os enterros são calmos, e com lindas flores. Mas as mortes nem sempre... Às vezes a sua voz é rouca. Outras vezes parecem mesmo gritar: “Não, não me deixem morrer!” Como se nós fôssemos capazes de fazê-lo! A menos que se tenha estado lá, ao lado da cama quando eles gritavam, jamais se poderá imaginar que houve luta por ar e sangue! Mas eu vi, Stella. Eu vi, eu vi. E agora você fica aí sentada acusando-me por eu ter perdido a propriedade! Mas como é que você pensa que eu paguei por todas aquelas doenças e aquelas mortes? – A morte custa caro, Stella. E ela já tinha armado a sua tenda defronte a nossa porta. Belle Rêve era o seu quartel-general. E qual deles nos deixou um centavo que fosse da sua fortuna? E eu com meu ordenado ridículo de professora de escola! Sim, sente-se aí e acuse-me por ter deixado perder a propriedade. Eu deixei a propriedade perder-se? Mas onde estava você? Na cama com o seu “polaco”!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

domingo, 16 de janeiro de 2011

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Começa a jorrar no Espírito Santo a independência do País

essa veio do blog do planalto -->>


Para Lula, certamente há quem defenda que o Brasil não explore o petróleo de sua camada pré-sal, deixando-a para outros – o que não vai acontecer, afirmou o presidente. O Brasil tem tecnologia e vai explorar o Pré-sal de maneira responsável, investindo o que for necessário para evitar desastres como o ocorrido no Golfo do México com um poço ultraprofundo da British Petroleum (BP), que explodiu e joga petróleo no mar há semanas. “Aquilo não foi um acidente, foi um desastre. A empresa quis fazer mais barato, botou menos do que devia botar”, afirmou.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Falcatrua Séria



postagem original

No fim de 2003, quatro estudantes da UFES interessados em exibir filmes, criaram um projeto de extensão chamado Videoclube Digital Metrópolis. A idéia era promover sessões independentes de cinema, sem linha editorial, cuja prioridade máxima era o usufruto da exibição.

As duas primeiras sessões aconteceram no Teatro Metrópolis, que logo fechou as portas. Aí os meninos começaram a fazer exibições pelo campus: no paredão do curso de Comunicação, no galpão das artes, na grama em frente a biblioteca. Qualquer lugar era lugar pra exibir.

Foi quando o videoclube se transformou em Cine Falcatrua, apelido dado pela galera que acompanhava o circuito de exibição gratuita dos filmes baixados via internet. Raridades, lançamentos e novidades passavam na tela do cineclube, que acabou conquistando um público eclético.

O primeiro filme a passar foi Matou a Família e Foi ao Cinema, de Julio Bressane. O segundo, que ainda não tinha estreado no circuito, era Kill Bill, de Quentin Tarantino, Europa Filmes. O Falcatrua também exibiu, antes de sua estréia no Brasil, o documentário de Michael Moore, Farenheit 11 de Setembro, Lumière.

Como as exibições eram sempre um sucesso, a iniciativa dos garotos começou a chamar a atenção da mídia, e muitos veículos de comunicação deram destaque ao trabalho do ousado grupo de exibidores. Até que a Universidade recebeu uma liminar exigindo o encerramento das atividades do Cine Falcatrua.

A ação, movida em nome das distribuidoras Lumière e Europa, acusava a Universidade de “concorrência desleal”, e solicitava uma indenização de R$480 mil pelos filmes já exibidos. Mas, junto com o problema na justiça, vieram as monções de apoio ao Cine Falcatrua.

O movimento cineclubista nacional, cineastas, estudantes, produtores, jornalistas, muita gente se manifestou a favor da manutenção do projeto. Alguns realizadores autorizaram a exibição de seus filmes como forma de ajudar a fortalecer o Falcatrua. Cláudio Assis, por exemplo, enviou Amarelo Manga, Paulo Sacramento, o Prisioneiro da Grade de Ferro.

E como o objetivo do Falcatrua nunca foi fazer pirataria, e sim gerar acesso à cultura cinematográfica, o cineclube passou a realizar programações com filmes devidamente autorizados. Alguns diretamente pelos autores, outros publicados em Creative Commons, copyleft e GFDL

Pra galera do Cine Falcatrua, o problema da distribuição das novas tecnologias não é tanto um problema. É mais uma novidade, uma questão de cair a ficha e aceitar essa nova realidade que já está aí. “O importante é buscar respostas coletivas que agradem e atendam a quem usa. E o Falcatrua se considera um laboratório dessa coisa toda”.

Hoje eles atuam não só exibindo filmes, mas também pesquisando e publicando idéias ligadas a utilização de novas mídias aplicadas ao cinema. Buscam compartilhar conhecimento e criar coletivamente. Buscam aproximar a produção cultural da cultura real.

Desde o início de 2004, o Falcatrua exibe filmes baixados da Internet em sessões semanais gratuitas, já tendo atingido um público direto de mais ou menos quinze mil pessoas. E a maioria desse público é formado por gente que, de outra forma, não teria acesso à cultura cinematográfica.

As distribuidoras que entraram com o processo contra o cineclube argumentam que os meninos e ou a Universidade são culpados, vide o nome do projeto. Eles podem até ser culpados, mas pela irreverência, ousadia, ignorância jurídica, irresponsabilidade talvez. Mas sinceramente, falcatrua é captar 12 milhões e não terminar o filme.

Falcatrua é imperar o apadrinhamento, o “apanelamento” e a falta de democratização da cultura. Esse projeto de experimentação divertidamente apelidado de Falcatrua faz muito mais pela formação de público e conceitos audiovisuais do que outras iniciativas ditas sérias; E remuneradas.

Fabricio, Rafael, Gabriel, Fernanda e Rodrigo, também chamados de Gilbertinho, codinome coletivo, não se sustentam com o Falcatrua. Quando entra alguma grana, ela vai pro projeto que além de difundir a cultura de cinema, ajuda a problematizar a distribuição e a exibição audiovisual.

O lado bom é que toda essa confusão fez o projeto tomar outro tamanho. As discussões foram ampliadas e quando eles viram já estavam em outra. Começaram a questionar a inviolabilidade do espaço. E começaram a pensar em bulir com a sala escura, com a produção e com a distribuição, além da exibição.

Entre os seus projetos consta o Festival de Baixa Resolução, todo divulgado e produzido pela internet. Podiam ser inscritos vídeos encontrados na web, com conteúdo original ou alterado. E só não entrou na seleção quem mandou o arquivo danificado. Eram aceitos vídeos de curta, media e longa “kilobaitagem”.

“A idéia era brincar com essa bobagem de pensar o filme pelo suporte, brincar com a estrutura dos modelos de festivais”. Não havia restrição de suporte, nacionalidade, ano de produção, gênero, duração, inclinação ideológica ou conteúdo. E o prêmio pro primeiro lugar era uma grade de cerveja, que o vencedor nunca foi buscar.

Produziram também o Agosto Cinema Clube, festival de discutir cinema no bar. Convidaram quatro indivíduos de outras áreas da cultura, que tinham em comum a paixão pelo cinema, e solicitaram que eles escolhessem um filme, e depois escrevessem um texto a respeito do mesmo. O texto foi publicado no jornal, e a Brahma patrocinou o evento com duas grades de cerveja por sessão. Um motivo a mais pra comparecer na segunda edição, agora no mês de agosto.

A Mostra Falcatrua de Conteúdos Livres aconteceu em Vitória, em Cachoeiro de Itapemirim e em Porto alegre, dentro da programação do Flô - Festival do Livre Olhar. Na tela, uma seleção de mais de uma hora de vídeos produzidos e distribuídos livremente. E antes das exibições, a galera batia um papo sobre a experiência do grupo.

Essa mostra acabou originando outra: a Mostra do Filme Livre (Mesmo!), que aconteceu recentemente dentro da programação do 7o Fórum Internacional do Software Livre, em Porto Alegre, e depois na UFES, em Vitória. Um apanhado de produções de diferentes origens, suportes e gêneros que tinham em comum a proposta de livre distribuição. E mais uma vez o Falcatrua ajudou a botar lenha no debate sobre os cruzamentos entre cinema e internet.

O cineclube promoveu também o lançamento do documentário Sou Feia Mas tô na Moda. Vieram a Denise Garcia, diretora, e a Denise Tigrona, pioneira compositora de funk sensual. Exibiram o filme em duas sessões, uma na Universidade, outra no extinto baile funk do Clube Rio Branco.

Mais recentemente, promoveram o ousado Festival CortaCurtas. “O primeiro festival de cinema expandido e aos pedaços”. O festival que acontece dentro da exposição Paradoxos Brasil, resultado do Rumos Artes Visuais do Itaú, propõe uma nova forma de consumo audiovisual, definida pela relação entre projecionista e público.

O projecionista é quem escolhe como, quando e por quanto tempo vai passar os 265 trabalhos inscritos. É isso mesmo: uma cena de um filme grudada em um take de outro filme, com o áudio de um terceiro vídeo. As vezes o filme ganha poética e sutil interferência. Outras vezes, ganha um minuto e meio de créditos descabidos.

Na sessão de lançamento do CortaCurtas, teve cineasta desavisado que reclamou. Um realizador que não leu o regulamento foi tirar satisfações com a organização do festival. Mas segundo eles, a galera se amarrou e adorou a oportunidade única de assistir às obras picotadas. Eu teria gostado.

O Falcatrua foi selecionado no Concurso de Idéias para Demos Jogáveis, do Minc, e procuram uma produtora interessada em comprar a idéia. O objetivo do jogo é produzir um filme. O jogador precisa arrumar o patrocínio, produzir o filme, dar um jeito de distribuir, exibir. Vai do início ao fim do doloroso processo cinematográfico.

E mais uma vez a idéia não é só brincar com a estabelecida cultura de produção de cinema, e sim levantar outra discussão: “Tem um sujeito ali usufruindo imagem e som, e tem interação e espectação. O videogame, enquanto linguagem audiovisual, deve ser levado a sério”.

Atualmente produzem também o KinoArcade, cine-campeonato de video-game que integra a programação do GAME CULTURA 2006, realizado no SESC Pompéia, São Paulo. O KinoArcade promove combates ao vivo projetados em sala de cinema, além de exibição de vídeos feitos com games.

Desde as primeiras sessões o Falcatrua ensina o pulo do gato, passando a quem quiser, os conhecimentos sobre como montar seu próprio e alternativo arsenal de exibição. Eles publicam cartilhas e zines. Ajudam a formar público e exibidores. E também inspiram outras iniciativas dessa modalidade de consumir cinema. Vida longa ao Falcatrua, que é um projeto muito sério !

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Arqueologia Digital Imediata [o recentísssimo já é história]



Vivo arte.mov // Descentro
projeto especial
 
Arqueologia Digital Imediata [o recentísssimo já é história]

No  Brasil existe uma produção recente porém intensa no que se refere à produção digital. Muitas ações coletivas ensejadas nos anos 90 e início dos anos 2000 culminaram em políticas públicas implantadas por todo território nacional, e também em inovações nos campos da economia, trabalho e culturas colaborativas.
Parte dessa história se encontra em fitas, dvds que nunca foram publicados, e que correm o risco de desaparecimento. Sabemos o quanto essas mídias guardam conteúdos importantes em relação a processos de desenvolvimento e inspirações políticas e culturais que permearam toda uma geração de artistas, programadores, mídia-ativistas ou mesmo hackers, marcando uma produção intelectual das mais relevantes.
O presente projeto propõe uma arqueologia precoce, quase instantânea, de processos produzidos nas duas últimas décadas, através de micro-documentários, entrevistas, apresentação em festivais como ForumBHZvideo, Mídia Tática Brasil, Hacklabs, Submidialogia, entre outros. São eventos que, cada qual a seu modo, discutiram as possibilidades de intervenção nas mídias, apontando perspectivas para um redimensionemento de seus usos, para fins sociais, artísticos ou políticos.
Como temos acesso a muitos documentos, em grande parte inéditos ou intocados, o projeto se propõe a uma espécie de ‘arqueologia digital’ imediata desse material, trazendo para o público em geral, em pílulas, em um processo insistente que com a ajuda dos novos sistemas móveis e portáteis, podem revelar de forma multi-distribuída, os processos mais significantes dessa história.

 

definições [frases perdidas em conversas informais]:

Arquelogia imediata: o uso da mídia para outros fins, a partir do momento em que uma nova mídia é criada.

O recentísssimo já é história, assim tem sido, cada vez mais.

formato [o que se quer antes de se começar a fazer]:

Microdocmentários de 3 a 5 minutos em um formato de penetração junto a um grande público.

Um programa em pílulas e módulos que se agregam, ou se dispersam viralmente.

foco

Modelos criativos de apropriação da mídia por grupos e ativistas que acabaram por delinear novos usos da comunicação nas últimas décadas.

Um modelo que busca a aptidão e a versatilidade dos formatos de curta duração para veiculação em celulares, redes sem fio e internet.

estratégias de circulação [o que se espera pra fazer a coisa acontecer]:

_disponibilização no site arte.mov em pacotes de 3 vídeos (podem ser publicados na medida em que forem sendo preparados);

_mostras em sala de exibição nas 5 edições do Vivo arte.mov em 2010;

_mostras comentadas e itinerantes em eventuais circuitos de difusão e redes da parceria Vivo Lab e Vivo arte.mov;

_distribuição em sistema Bluewee nos festivais Vivo arte.mov e outras campanhas de interesse;

_mostras internacionais para representação de “produtos” sob curadoria Vivo arte.mov (a partir de legendagem – etapa 2)

_redes do Descentro (Festivais do circuito Submidialogia);

_uso em oficinas e workshops;




material disponível:


1_Mídia Tática – o material registra o evento que marcou a reunião de coletivos e grupos de intervenção em mídias, na Casa das Rosas em 2004
Material existente: cerca de 50 fitas miniDV, sob guarda do Descentro.


2_Desmediados - projeto independente de Lucas Bambozzi produzido por Giseli Vasconcelos (material já capturado parcialmente)
Sabotagem / Gorila (POA)
Cine Falcatrua
Hernani Dimantas + Dalton Martins
Radio Muda/Submídia
Derek Holzer
Ricardo Zuñiga
Felix Stalder
Grazi Kunsch
Peri / Homem Refluxo
Carlos Magno [receita de bolo]


3_Entrevistas videoarte - 1991 – ForumBHZvideo, TV Minas e Rodrigo Minelli (2 fitas hi-8)
Pierre Bongiovanni
Stephen Vitiello
Walter Silveira
Arthur Omar
Arlindo Machado
Paul Garrin (ex-assistente do Paik)


4_Entrevistas Marcus Bastos
Ziegrfried Zielinski
Geert Lovink
Jean Pierre Gorin
Mediengroupe Beatnik
Jean Habib




proposta de trabalho: fase 1

_capturar aproximadamente 70 horas de material bruto (para posterior continuidade do projeto)

_montar 15 micro-documentários com duração entre 3 e 5 minutos a serem apresentados nas edições do Vivo arte.mov 2010 (com início em setembro, em Belém)

_edição: LucianaTognon

_acompanhamento reflexivo e produção de texto: Fabiane Borges (Descentro)

_ coordenação junto ao Descentro – Fabiane Borges e Luciana Tognon

_coordenação junto ao arte.mov: Lucas Bambozzi e Marcus Bastos




terça-feira, 13 de julho de 2010

# deleted

# deleted

sexta-feira, 18 de junho de 2010

estranha forma de vida - amalia rodrigues



Coração independente
Eu não te acompanho mais
Pára , deixa de bater
Se não sabes aonde vais
Por que teimas em correr ?
Eu não te acompanho mais

quinta-feira, 17 de junho de 2010

"No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é." Viveiros de Castro, fundador de uma nova escola na antropologia, segundo Lévis-Strauss

http://poars1982.wordpress.com/2008/09/16/no-brasil-todo-mundo-e-indio-exceto-quem-nao-e/

Tem uma parábola que Marshall Sahlins conta em seu livrinho Esperando Foucault, que é mais ou menos assim: Há um lugar no planeta, no extremo ocidente, onde vive um povo muito interessante, e que há cerca de uns seiscentos anos atrás se achava inteiramente desprovido de cultura. Ele havia perdido toda a sua cultura ancestral ao cabo de inumeráveis invasões de bárbaros, de sucessivas catástrofes, pestes, epidemias, mudanças climáticas. A partir de certo momento, porém, esse povo começou a se reinventar, com a ajuda de manuscritos, documentos e monumentos antigos escritos em uma língua ou erguidos segundo princípios que eles não entendiam, e começaram a criar uma cultura artificial: começaram a imitar uma arquitetura de que só conheciam ruínas ou descricões em velhos escritos, faziam traduções vernáculas de línguas mortas a partir de traduções em outras línguas, tiravam conclusões delirantes, inventavam segredos perdidos inexistentes, tradições esotéricas perdidas… Como se sabe, esse processo, que se passou na Europa ali mais ou menos entre os séculos XIV a XVI, ganhou o nome de Renascimento. O Ocidente moderno principia ali.
O que é o Renascimento? Os europeus — mistura étnica confusa de germânicos e celtas, de itálicos e eslavos, que falam línguas híbridas, muitas vezes pouco mais que um latim mal falado, crivado de barbarismos, praticando uma religião semita filtrada por um equipamento conceitual tardo-grego, e assim or diante — descobrem a literatura e a filosofia gregas via os árabes. Refiguram o mundo grego, que não era o mundo grego (ou greco-romano) histórico, mas uma “Antiguidade clássica” feita de fantasias e projeções do presente. Erguem templos, casas, palácios, escrevem uma literatura que se refere privilegiadamente a esse mundo, uma poesia imitando a poesia grega, esculturas que imitam as esculturas gregas. Lêem Platão de modos inauditos. Enfim: inventam, e assim se inventam. Como diz Sahlins: pois é, quando se trata dos europeus, chamamos esse processo de Renascimento. Quando se trata dos outros, chamamos de invenção da tradição. E conclui: alguns povos têm toda a sorte do mundo."